Você já se sentiu doente alguma vez na vida? Provavelmente sim, não é mesmo? Afinal, todos nós estamos sujeitos a contrair algum tipo de doença, seja física ou mental, que afeta a nossa saúde, o nosso bem-estar e a nossa qualidade de vida.
Mas você sabia que as marcas também podem adoecer? Isso mesmo, as marcas, assim como as pessoas, podem apresentar sintomas de doenças que prejudicam o seu desempenho, a sua reputação e a sua relação com os clientes.
E essas doenças podem ser causadas por diversos fatores, como mudanças no mercado, na concorrência, na tecnologia, nas preferências dos consumidores, na legislação etc.
Mas como saber se a sua marca está doente? Quais são os sinais de alerta que você deve ficar atento? Quais são as principais patologias que as marcas podem sofrer? E o que fazer para prevenir, curar ou minimizar os efeitos dessas doenças?
Essas são algumas das perguntas que vamos responder neste artigo, que tem o objetivo de te ajudar a cuidar melhor da saúde da sua marca e a garantir o seu sucesso no mercado. Vamos lá?
A primeira coisa que você precisa saber é que as marcas podem ter diferentes tipos de patologias, dependendo da sua natureza, do seu segmento, do seu público-alvo, da sua estratégia etc.
Algumas das patologias mais comuns que as marcas podem sofrer são:
- Miopia estratégica: é quando a sua marca não consegue enxergar além do presente e do curto prazo, ignorando as tendências e as oportunidades futuras. Isso acontece quando a sua marca se acomoda na sua zona de conforto, se limita ao seu produto ou serviço atual, e não se adapta às novas demandas e expectativas dos clientes.
O resultado é a perda de competitividade, de inovação, de diferenciação e de crescimento.
Um exemplo clássico de miopia estratégica é o caso da Kodak, que dominava o mercado de fotografia analógica, mas não soube acompanhar a revolução digital, e acabou sendo ultrapassada por concorrentes como a Canon, a Nikon e a Sony.
Mas essa patologia não afeta somente as grandes marcas, se você tem uma pequena ou média empresa e não tem clareza do posicionamento de marca e visão de futuro, sua empresa também pode estar sofrendo de miopia estratégica.
- Síndrome do pânico: é quando a sua marca tem medo excessivo e irracional de enfrentar situações de risco, incerteza ou mudança. Isso acontece quando a sua marca se paralisa diante de cenários desafiadores, se retrai do mercado, evita tomar decisões, e se isola dos seus stakeholders.
O resultado é a perda de confiança, de credibilidade, de visibilidade e de oportunidades.
Um exemplo clássico de síndrome do pânico é o caso da Blockbuster, que era líder no mercado de locação de filmes, mas não soube lidar com a ascensão dos serviços de streaming, como a Netflix, e acabou falindo.
- Psicose: é quando a sua marca perde o contato com a realidade, criando uma imagem falsa de si mesma, negando os problemas, e se iludindo com fantasias.
Isso acontece quando a sua marca se desconecta do seu contexto, cria uma proposta de valor que não tem nada a ver com o que os clientes querem ou precisam, e se recusa a reconhecer os seus erros e as suas fraquezas.
O resultado é a perda de autenticidade, de consistência, de relevância e de valor.
Um exemplo famoso atual que indica psicose é o das Lojas Americanas, uma das maiores empresas de e-commerce do Brasil, mas que forjou demonstrativos financeiros e escondia uma série de fraudes contábeis, e que declarou inconsistências fiscais de 20 R$ bilhões e uma dívida de R$ 43 bilhões que levou a empresa à pedir recuperação judicial em janeiro de 2023 a justiça do Rio de Janeiro para evitar sua falência e desmoralização.
Este é o quarto maior caso de recuperação judicial do país, perdendo apenas para as recuperações judiciais da Odebrecht, Oi e Samarco.
Essas são apenas algumas das patologias que as marcas podem adoecer, mas existem outras, como:
- Neurose: a marca é obcecada por seus defeitos e passa a se sabotar. Isso geralmente acontece por medo de fracassar, ou por falta de autoestima. Quando a marca fica neurótica, ela corre o risco de perder oportunidades e de prejudicar seu próprio crescimento.
- Amnésia: a marca esquece sua história e seu legado. Isso pode acontecer por mudanças na liderança, ou por falta de investimento na cultura da empresa. O risco se dá em perder sua identidade e seu diferencial competitivo.
- Esquizofrenia: a marca se divide em várias identidades contraditórias. É um sintoma grave e pode acontecer por falta de planejamento, ou por conflitos internos.
Quando uma marca fica esquizofrênica, ela corre o risco de perder a confiança de seus stakeholders e de se tornar irrelevante no mercado.
Mas não para por aí, a depressão, a bipolaridade, a anorexia, e a bulimia são outras patologias que podem aparecer em qualquer marca mal gerenciada.
O importante é que você esteja atento aos sintomas, busque o diagnóstico correto, e procure o tratamento adequado.
Para isso, você pode contar com a ajuda de profissionais especializados em marketing e branding, que podem oferecer soluções para prevenir, curar ou minimizar os efeitos das doenças das marcas.
E aí, você identificou alguma das patologias que mencionamos? Você acha que a sua marca está saudável ou precisa de um check-up? Deixe o seu comentário e compartilhe a sua opinião conosco.
Se você quiser saber mais sobre como cuidar da saúde da sua marca, entre em contato clicando aqui e peça um diagnóstico.
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